Estrada da Luz. Obra poética e Iconográfica de Branca de Gonta Colaço
Género Biografia(s)
Ano 2017
ISBN 978-989-703-179-3
Idioma Português
Formato brochura | 568 páginas | 170 x 240 cm
A história da Literatura está cheia de nomes que a posteridade varreu. Desatenção dos contemporâneos, inscrições ideológicas, equívocos de vária índole, são muitas as razões que explicam a rasura. Branca de Gonta Colaço (1880-1945) faz parte de uma constelação de autores que a contemporaneidade silencia. No limite, refere-se o facto de ser filha de Tomás Ribeiro e mãe de Tomás Ribeiro Colaço. Sucede que Branca de Gonta Colaço foi poetisa, com obra publicada entre 1907 e 1945, além de dramaturga, memorialista e cronista. Também se lhe deve a edição da correspondência entre seu pai e Camilo Castelo Branco, bem como, em 1930, o volume de Memórias da Marquesa de Rio Maior. Em colaboração com Maria Archer publicou ainda, em 1943, uma curiosa monografia sobre a Linha de Cascais. O facto de ser próxima da rainha D. Amélia e de ter militado a favor da restauração da monarquia, talvez explique o silêncio a que foi votada. Foi portanto em boa hora que Anabela de Campos Salgueiro e Inês da Conceição do Carmo Borges decidiram dar à estampa este volume que resgata Branca de Gonta Colaço do esquecimento. – Eduardo Pitta, Escritor, Crítico Literário Intelectual reconhecida e respeitada, Branca de Gonta Colaço impôs-se pela palavra escrita, por actos e enquanto cidadã interveniente e atenta. Setenta e dois anos sob a morte, Anabela de Campos Salgueiro e Inês da Conceição do Carmo Borges resgatam de um duradouro silenciamento consentido, a poetisa e a Mulher. Retiram‑na da invisibilidade madrasta do tempo; repõem-na na História e nas Letras portuguesas. – João Gomes Esteves, Historiador, Investigador de Faces de Eva. Estudos sobre a Mulher